quinta-feira, 12 de junho de 2014

Heróis da Guitarra - Les Paul, O Herói dos heróis


 

          Aí vão pensar alguns que, vendo o título do post e essa guitarra modelo Les Paul, eu fiquei louco e resolvi dizer que um(a) herói da guitarra é a guitarra Les Paul.
E respondo a estes: Quase....

          Acontece que esse modelo só ganhou esse nome por causa de um homem. Um cara que é, e porra, TEM QUE SER, o herói de qualquer "guitarrista" - na forma portuguesa/brasileira de se expressar - moderno. Ele sem duvida é o Cara dos Caras mestres das 6 cordas com capitadores elétricos. O gênio maior que, se não houvesse ele, esse instrumento e até alguns outros, ficariam na mesmice de 100 anos atrás. Sem ele não haveria os nomes da guitarra que idolatramos, sejam eles B.B. King, Chuck Barry;  Satrianni, Vai; Jimmi Hendrix , Jimmy Page; John Lennon, Johnny Marr.
Nenhum deles provavelmente seria alguém se não fosse por esse cara aqui

          O Sr. Lester William Polfus, mais conhecido como: Les Paul, o inventor da guitarra elétrica.






          Isso mesmo, meu irmão. Se você é fã da garota das 6 cordas pode botar os joelhinhos no chão e agradecer a Deus por colocar esse cara no mundo. Só isso bastaria pro cara ser idolatrado por músicos de Blues, Jazz, Rock, Metal, etc e tal, pela eternidade.



          Mas só isso, não basta.
Nascido em Waukesha, Wisconsin no dia 9 de junho de 1915, além de inventor e músico, tendo participando de bandas e tocando desde os 13 anos gaita, banjo e a guitarra, o cara ainda foi o primeiro a realizar uma gravação em multicanal. Ele gravava separadamente as partes da música e depois gravava tudo junto em uma única música. Detalhe: quando ele fez a gravação em 1948, ele não usou fita magnética, ele usou discos de acetato. Isso mesmo, meu garoto, aqueles disco "de vinil", "vinilzão", "bolachões", chame como preferir, mas o cara usava um disco para cada canal. Ele gravava um instrumento e depois tocava a gravação gravando o que saía da vitrola com uma nova parte da música que ele tocava no momento. E ia fazendo assim por diante ate compô-la por completo.





           O cara queimou mais de 500 discos para fazer um álbum... Tudo em pró de uma melhor forma de gravar ou atender a necessidade de engenharia sonora. Dedicação, esforço, dinheiro. Tudo para que hoje você e eu possamos ouvir musicas com a qualidade sonora que essa técnica proporciona. Claro, hoje em dia  qualquer moleque com um Audacity faz isso.

          Só que sem a visão e esforço do Sr Les Paul na época....











          O modelo Les Paul foi desenvolvido pelo próprio em colaboração com a Gibson Corporation. Hoje é um dos modelos mais fabricados e vendidos no mundo. Nenhuma fabricante de guitarra pode se considerar assim se não oferecer aos seus clientes tal modelo, com sua sonoridade e timbre tão próprios. Guitarristas de diversos estilos adotam o modelo Les Paul como seu favorito e o utilizam em suas apresentações pelo mundo.






          O grande Sr Les Paul veio a falecer em 12 de agosto de 2009 de complicações de pneumonia no White Plains Hospital (em White Plains - Nova Iorque). Paul deixou quatro filhos e sua esposa Arlene Palmer além de inúmeros fãs pelo seu trabalho seja como inventor, como engenheiro de som, como músico ou simplismente como o que era, um gênio.






Brenoi




"Sleepwalk" 


Slash


Pauls

"Aquarela do Brasil" (que eles chamam apenas de Brazil)



Neil Young



Ace Frehley

 







"Somehere Over the Rainbow"




Peter Frampton






























Zakk Wylde










 Les Paul e Chet Atkins



Peter Townshend



 Contando como criou a guitarra eletrica - Sem legendas




Jimmy Page  - "Eu nem gosto muito desse modelo..."














As orfãs





Adeus...





Ele é ou não é o herói dos heróis na guitarra?
😊



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domingo, 18 de maio de 2014

Ender's Game - Um Filme de Surpresas

Ender's Game - O jogo do Exterminador


               Um dia no cinema vi o cartaz que abre a a abertura do post e a ideia que ele me passou, ate pelo nome,  foi de mais um filme sobre um jogo de videogame que envolve os jogadores em alguma aventura fantástica ou perigosa e coisas do tipo...um clichê muito batido já, mas queria saber de curiosidade como a ideia seria abordada. Me pareceu também que seria um filme mais infantil estilo Harry Potter (nada contra, li todos) e Percy Jackson (nenhum). Assim apesar de curioso, não me empolgou muito.
              Mas eu estava REDONDAMENTE enganado...
              Semana passada eu estava na casa de uma amiga para assistir a Sonhos do Kurosawa (que pensei em fazer um post aqui, na verdade a ideia era assistir novamente para isso...  :-D) Porém não achou-se o filme com som original nem legendas em português, assim partimos pro Netflix para buscar um filme interessante. Vi que o título em questão estava em "cartaz" esse mês. Quase, quase disse para assistir, mas era tarde da noite, tinha pouco tempo para ficar e o filme tem quase duas horas. "Fica pra próxima, seja la quando for..." Só que no tradicional bate papo entre meus profs de desenho e um colega de classe sobre cinema e artes em geral apos a aula no sábado passado, o filme foi mencionado com grande entusiasmo por ambos os professores. Eles tiveram a mesma impressão que eu: que o filme seria um filminho infanto juvenil, mas, apesar do publico alvo parecer ser mesmo esse, o filme foi uma surpresa para ambos.
              Pensei: "Cara, tenho que ver esse filme hoje!"
              Hoje não deu, mas no dia seguinte rolou. E vou dizer que esse realmente é uma ótima definição para o filme: surpreendente.
              Pra começar, não tem nada de videogames da maneira como eu pensava ( mas já sabia porque rolou um spoil na conversa, mas que não diminuiu em nada a surpresa com o filme. E não se preocupem. Contarei bem menos do que me contaram...hehehhe).
              O filme começa com caças estilo Top Gun duelando nos céus contra nuvens de naves alienígenas. Um comandante então se sacrifica arremessando seu avião contra a "nave mãe" destruindo-a e vencendo a guerra. Já viram isso antes? Pois é. Também pensei em Independence Day. Imaginei que o filme partiria de uma proposta ao que aconteceria após vencermos a guerra contra os alienígenas (mas eu estava REDONDAMENTE enganado). O que segue é que 50 anos depois, os humanos sob o medo constante de um novo ataque, passam a treinar crianças para combater os Formics, alienígenas que parecem formigas gigantes (Tropas Estrelares? Enganado de novo...). Ender (Asa Butterfield - O Menino de Pijama listrado, Hugo)é uma dessas crianças que esta em treinamento e que possue uma incrível habilidade estratégica. Habilidade essa que chama a atenção do Coronel Graff (Harrison Ford - tenho mesmo que dar exemplo de algum trabalho??) que aposta todas as suas fichas no garoto e o conduz pelo treinamento militar. Treinamento esse que se baseia em jogos. Virtuais e reais, com times na escola de cadetes se enfrentando num jogo de mata-mata em gravidade zero com pistolas que imobilizam o adversário. Porem se algum time  atravessar um soldado pela porta de entrada do time adversário, ele é declarado vencedor não importando o placar. Isso tudo, regras do jogo, times na escola, um velho diretor que ajuda o personagem principal, me cheiravam muito a Harry Potter e afins. Me pareceu que o roteirista tava querendo embarcar na moda dos livros infanto juvenis modernos (mas, porém, entretanto e todavia, eu estava REDONDAMENTE enganado).
Asa Butterfield


              E devido a esse treinamento de constantes e diferentes jogos, o título faz sentido. Afinal não apenas Ender esta jogando para treinar mas também estão jogando com Ender. Que só descobrimos exatamente como, no desfecho do filme.




              Dirigido e escrito por Gavin Hood (Infância Roubada, O suspeito, X-Men Origins: Wolverine) de modo instigante o bastante para em momento algum soar chato, arrastado, entediante. Pelo contrario. Ele segue de maneira tão fluida que você se desliga do tempo. Em determinado momento no filme, fizemos uma pausa para banheiro e água. Imaginei, pelo que estava desenrolando no momento que o filme teria no máximo uns 10 minutos, todavia ainda faltavam no minimo 40 minutos de filme. Ou seja, estávamos na metade. O que surpreendeu a todos (olha a surpresa de novo). Ficamos nós com o pensamento de "Isso foi só começo. Só a introdução do filme". E realmente, Ender's Game não parece ter meio. Só começo e fim. Além disso, as cenas de ação/tensão são mesmo emocionantes, fazendo até o coração bumbar mais firme no peito em alguns momentos enfatizadas pela bela fotografia, cenografia e efeitos visuais incríveis, porem grande parte dessa emoção se deve a trilha sonora composta por Steve Jablonsky (Trilogia Transformes, Battleship, The Sims) que criou temas muito presentes e ate marcantes em certos trechos.
Ford e Butterfield
               Mas o que realmente me é marcante nesse filme, além do desfecho do enredo, são as atuações de Ford e Buttlerfield. Vi Ford como nunca, eu acho. Seu Coronel Graff é muito bem interpretado e atuado. O ultimo dialogo com Ender, quando ele desfaz a aquele ar durão que o personagem sustenta com esforço devido a pressão e preocupações com sua missão, realmente é inesperado (ou devo dizer: surpreendente?) e ate dramático. É nesse o momento, quando agradece a Ender por seu trabalho, que o personagem se mostra mais humano, só que infelizmente para os Formics, eles não são.... Asa manda muito bem. Sua atuação é impecável. Já no meio do filme você esquece que ele é só um garoto. Vê como um soldado de no minimo 20, 25 anos. No final não tem diferença nenhuma entre ele e um Comandante no front de batalha, berrando ordens aos seus soldados (diga-se de passagem, melhor que muito comandante real ou fictício por ai...). Vale a pena assistir cada cena desse garoto, especialmente no fim, quando o filme nos apresenta uma pesada conclusão. O ultimo moleque que eu vi fazer algo assim foi o esquecido Haley Joel Osment em o Sexto Sentido.
              Só espero que ele não tenha o mesmo destino que Haley. Seria mais um grande talento desperdiçado.

              Ender's Game é uma adaptação do livro de Orson Scott Card de mesmo nome publicado como conto em 77 e como livro em 84. Por aqui chamou-se O Jogo do Exterminador. Pelo que eu vi na net pouca mudanças significativas foram feitas na adaptação do filme (vou verificar pessoalmente, pois ei de ler o livro..hehhehe). O livro ganhou o premio Nébula em 85 e Hugo em 86. Feito que card conseguiu novamente com seu segundo livro O Orador dos Mortos (Speaker for the Dead) continuação de Ender's Game. Assim, pode-se ver o porque da minha pressuposição quanto a origem de do enredo estava REDONDAMENTE enganada. Pois a ideia vista no filme já havia sido elaborada anos antes de qualquer um dos filmes e livros citados. E pode até ser que o que aconteceu foi o contrario: seus autores é que se inspiraram na obra de Card para compor suas historias.




               Um excelente filme. Pra mim, como disse uma amiga: De aplaudir quando sobem os créditos.
               Um filme sempre recomendado.




Brenoi


Sala de Treinamento















"Nunca Mais!"



















Escola no Espaço




Flutuando pela Sala de Batalha







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segunda-feira, 21 de abril de 2014

The Birthday Massacre - Um mix de estilos



           Guitarras de rock industrial (e por vezes metal), teclados de eletrogoth (e por vezes synthpop), vocal de cantora adolescente pop dos anos 90 (e por vezes 80), numa única banda... isso dá som? (um bom som, claro)


         Sob a batuta do The Birthday Massacre, na minha humilde opinião, da muito som. Um som legal, gostoso de se ouvir, despretensioso e de muito estilo próprio. Difícil confundir com outra banda. Original do Canadá, TBM logo de cara se tornou uma das minhas bandas favoritas. Uma sonoridade meio melosa, meio dançante. Difícil definir.


         Conheci-a por acaso através de um blog que disponibilizava álbuns pra download. Como é de modo "tapa olho", não deixo o link (os meus eu comprei legalmente, ta? finge...). Logo na primeira musica a banda me conquistou. Bastou ouvir Kill the Lights e pronto, já era.         Paixonite imediata.
         Ate porque são todos estilos que eu gosto de ouvir, ai reunidos numa musica só. Não tem como não gostar....

         As letras são um misto de romance adolescente com Nirvana, sim as vezes acho que são meio sem pé nem cabeça... Mas as vezes tem uns versos bem profundos também (preciso ser justo). E, apesar de gostar do estilo de Dona Chibi, as musicas não são cantadas de modo excepcional. Ela tem uma boa voz, mas nada de extraordinário.

         Nascida em Ontário, Canadá, a banda sob o nome de Imagica, consistia de Chibi (vocais), Rainbow (guitarras e programação), Michael Falcore (guitarra), e J. Aslan (bateria). Dank tocou teclado ao vivo e O.E. entrou no grupo para fazer ao vivo a bateria, lançando um demo. Com a saída de Dank, a banda mudou de nome para The Birthday Massacre e em 2002 gravou um disco independente o "Nothing and Nowhere". Dai então a banda passou a crescer cada vez mais, assinando com gravadoras e fazendo tours pela América e Europa. Entrando em diversas listas de melhores musicas e ganhando até concursos de melhor banda com votação do público.
         Selecionei algumas das minhas musicas favoritas para que conheçam a sonoridade da banda, mas foi dificil decidir porque são muitas as que me agradam e não da pra colocar umas 20 aqui num post....hehehe. Mas eu recomendo Falling Down, Holiday, In the Dark, Looking Glass, Never Mind, Pale, Science, To die for, Two Hearts, Weekend, Goodnight.... e por ai vai.

          TBM é uma banda realmente diferente da maioria. A começar pelo nome da vocalista cujo o significado é um estilo de traço de mangá...hehehe. Além disso, a arte das capas são realmente fascinantes (quase da pra fazer um post sobre elas... :-D). Ilustrações meio misteriosas, lúgubres, melancólicas com aquelas sombras indefinidas... Que ao meu ver, combinam muito bem com a sonoridade da banda: algo meio indefinido, obscuro e instigante, porém cativante.





Capa Hide and Seek



  Site da banda: http://www.thebirthdaymassacre.com







"Horror Show" - Nothing and Nowhere





"Over" - Nothing and Nowhere






"Play Dead" - Violet





"Blue" - Violet




 

"Video Kid"- Violet





"Always" - Pins and Needles





"Kill the Lights" - Walking with Strangers





"Red Stars" - Walking with Strangers






E a minha favorita: "Walking with Strangers" - Walking with Strangers
Eu acho bem 80, so que renovado.






Capa Nothing And Nowhere





 
Capa Violet





Capa Walking with Strangers





Capa Pins and Needles
 





Chibi





Chibi





Banda com formação atual











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terça-feira, 8 de abril de 2014

Robocop - Remake_parte 2



Continuação da parte 1


               A direção é levada de modo bem linear sem nenhum grande momento maçante, porem sem nenhum grande momento ou cena, a não ser quando o Robocop é desmontado para Alex. E para mim, é ai que o filme começa. A partir dai vemos com clareza que o filme é outro daquele antigo, que de cenas memoráveis tem de sobra, como o tiro no saco do estuprador (as mulheres deviam silenciosamente vibrar nos cinemas).
               O enredo se assemelha com o antigo, mas foge do trio tiro porrada e bomba. Ele é mais cabeça, mas tranquilo fando tempo para reflexões. As cenas de ação
são normais de qualquer filme atual sem nenhuma inovação, muito condizente como qualquer filme atual.. Mas um detalhe curioso que reparei e me corrijam se estiver errado, na cena do confronto do Robocop com os outros robôs no treinamento era rock progressivo? Entre os tiros ficava difícil de se ouvir bem.... E falando em musica, a musica tema do original também esta la, mas meramente pra uma participação especial. É uma versão diferente ate. O tema original realmente não se encaixa no novo filme, ela é muito audácia, determinação inabalável, coisa bque esse Robocop, não é. Mas quem passa so pra dar um oi  mesmo é a OCP. A frase do Robocop "vivo ou morto, você vem comigo" também faz cena.
               As atuações são boas. Gostei do Alex, embora tenha ouvido comentário dele ser muito inexpressivo. Mas o outro também era, não? Ele só se torna expressivo quanto é morto e depois como Robocop. E o novo tem momentos de inexpressividade, mas não são todos. Lewis virou homem e negro, porque não sei. Acho que uma parceira mulher com a esposa de Alex tão presente no filme criaria conflitos demasiadamente complicados. Uma mulher na vida de Robocop basta.
Heheheh
e
Gary Oldman

               Michael Keaton e companhia conduzem bem os papeis, tipo "da pra levar". Ele mais que os outros como um executivo um pouco...extrovertido. Mas acho q já vi esse papel em outros filmes....

Mas Gary Oldman... ah, Gary.... é um prazer ver você nas telas. Como você pode ser o comissario Gordon, Sirius Black, Drácula e Zorg? Não consigo entender. Com tantos personagens fortes, expressivos em Robocop o que faz ele roubar a cena com sua atuação é justamente a sutileza. E você fica ate o final sem saber dizer se ele é um vilão disfarçado ou um mocinho confuso que aos poucos perde sua ética sob a pressão de sustentar a sua eficiência, apresentar um trabalho bem feito. Mas no fundo acho que ele viu nos personagens os dois, e a cada momento ele expressa cada um com um simples olhar ou entonação de voz.

               O remake tem outros temas mais profundos. Na verdade expostos de maneira mais profunda. A aceitação da nova condição de Alex de ser apenas uma parte do que era, seu relacionamento com seus entes, as questões morais (sempre presente nos filmes de Padilha) da conduta policial e sua gestão governamental, e moralidade dos seus criadores. Alguns ultrapassando nos limites de seus próprios códigos de conduta visando adequar Robocop a imagem de um produto perfeito, mesmo que isso signifique o declínio da humanidade do homem na maquina; e outros nem tendo código algum além da ambição, do desejo de lucro.
Lewis - Michael K. Williams

Mas Gary Oldman... ah, Gary.... é um prazer ver você nas telas. Como você pode ser o comissario Gordon, Sirius Black, Drácula e Zorg? Não consigo entender. Com tantos personagens fortes, expressivos em Robocop o que faz ele roubar a cena com sua atuação é justamente a sutileza. E você fica ate o final sem saber dizer se ele é um vilão disfarçado ou um mocinho confuso que aos poucos perde sua ética sob a pressão de sustentar a sua eficiência, apresentar um trabalho bem feito. Mas no fundo acho que ele viu nos personagens os dois, e a cada momento ele expressa cada um com um simples olhar ou entonação de voz.


Samuel L. Jackson

               O elemento tv também é usado nesse com o proposito de ambientar o espectador, porém ao invés de um "jornal nacional" como no antigo, é um apresentador tipo Wagner Montes ou Datena num programa do estilo. E isso não lembra a idéia geral daquela apresentadora cosplay de O Cavaleiro das trevas 2?? O papel é interpretado por outro ator que dispensa elogios, Samuel L. Jackson. Mas vou fazer assim mesmo. Atua de modo muito conciso com o que vemos na tv, um apresentador que tem sua própria opinião e quer impo-la com argumento as vezes pífios aos espectadores a criar uma opinião pronta pra consumo do publico, sem necessidades de olhar informações no rotulo. Personagem muito interessante de um modo ate ridículo.
               No resumo, Robocop é um bom filme. Mas tem que se desapegar do antigo. Entender que a proposta é outra. Melhor que o primeiro?
               Minha opniao é que sim. Difícil alguem não se colocar no lugar de Alex e sua condição subumana. Nos imaginar como se sentem as pessoas que tem que recomeçar a vida apos um acidente que as incapacita de alguma forma. Como tem que se imaginar sem um braço pra escrever, abraçar, pegar coisas ao redor. Uma perna pra correr, jogar bola com o filho. Falando assim, parece simples, mas vendo o filme isso deixou de ser algo tao bobo pra mim (ate porque detesto ter que recomeçar as coisas). Entao pra mim é assim: Melhor Robocop personagem o original, tem mais presença e personalidade. Melhor Robocop filme, o remake, apresentado de modo mais profundo.

               Padilha mostrou competência numa grande produção (mesmo), e acho que esta pronto pra trilhar por hollywood.
               Mas como se sairia num filme de proposta e enredo mais diversos que as que tem apresentado?
               Só esperando pra ver.


Brenoi.


Elenco
Joel Kinnaman - Alex Murphy,
Gary Oldman - Dr. Dennett Norton
Michael Keaton - Raymond Sellars
Samuel L. Jackson - Patrick "Pat" Novak
Abbie Cornish - Clara Murphy
Michael K. Williams - Jack Lewis
Miguel Ferrer - Antoine Vallon. Ferrer (também atuou como Bob Morton no filme original de RoboCop) .


Joel Kinnaman - Robocop sem visor. Ele baixa e levanta a vontade.
Bem mais pratico...heheheh








O novo ED-209



















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