sábado, 15 de setembro de 2012

The Who




          Já faz alguns bons meses coloquei meu celular para tocar pela saída de som aberta diante de alguns alunos na autoescola onde trabalhei. O pessoal em volta me perguntou que banda era. Respondi The Who. E eles: Quem?
         Se a língua oficial no Brasil fosse o inglês a pergunta seria ate uma piadinha sem graça... Achei aquilo completamente estranho, não conhecerem o The Who. "Não vêem CSI, não?? House??". Diante de uma resposta positiva tive a logica conclusão de que eles conheciam sim The Who. Mas continuavam a me olhar com cara de descrença...
         Com o encerramento das olimpíadas de Londres, achei que finalmente essa banda teria seu reconhecimento diante do grande publico, afinal imagino que foram milhares e milhares de pessoas assistindo para ver a participação do Brasil (é claro). Mas não. Continuaram sem saber de quem se trata.
          Pois vou lhes dizer de quem se trata e fazer chegar ao conhecimento de todos os visitantes do blog (ou seja 3 pessoas...hehehe) quem é essa fantástica e tão importante banda (se prepara que o discurso é longo). Para se ter idéia ela é a banda favorita (ou pelo menos uma delas) de Jerry Bruckheimer (produtor da franquia CSI) e do Dr Gregory House. Por isso, toda série CSI tem uma música do The Who na introdução (posto as três abaixo) e no 14º episodio de House ele está bem entretido com a introdução de Baba O'Riley quando o chefão marrento entra e sacaneia a diversão dele (lembra?), além de outras citações aqui e ali em alguns episódios. Outro detalhe: no encerramento das olimpíadas tocaram músicas e tiveram presentações de varias bandas inglesas famosas, The Who teve um cover durante o espetáculo. Porém foi a propria banda (ou o que restou dela )que encerrou o evento. 
          Encerrou. Fechou o espetáculo musical. Não foram o Oásis, nem Queen, nem mesmo Beatles, foi The Who quem teve a honra de dar o último agradecimento a plateia, ou seja, todas as demais bandas fizeram apenas um show de abertura para eles (hehehhehe).
          Bem, brincadeiras a parte, The Who realmente é uma das bandas mais importantes  para o Rock e ate mesmo para a música conteporanea. A banda era formada por Roger Daltrey: vocais e gaita; Pete Townshend: principal compositor, guitarra, vocais (Backing e principal em algumas canções) e sintetizadores; John Entwistle: baixo, trompa; Keith Moon: bateria, percussão.





(vindo da esquerda: Roger, Keith, John e Peter)



          No inicio, no meado dos anos 60, era ela uma banda de estilo Mod, comum entre as bandas inglesas da época. O que marcava a banda eram as apresentações (que marcariam por anos e anos). Se os amigos com trinta e poucos anos curtiam a quebradeira de Cobain e companhia do Nirvana, saibam que foi The Who quem inventou esse tipo de "espetáculo" no palco. Peter Towshend em entrevista dizia que era estimulado pelo seu empresário a quebrar a guitarra no palco, pois sabia que o público gostava. Keith Moon, louco por natureza, resolveu entrar na brincadeira e começar a arrebentar seus batuques no final do show junto de Peter. A performance da banda é algo simplismente notável. Performáticos, empolga ver Peter pulando e acertando a guitarra no chão, nas pernas, esfregando o braço no pedestal do microfone para tirar de sua garota sons únicos. Keith por sua vez, com seu estilo brincalhão, irônico e até sarcástico, impunha toda essa sua personalidade atrás da percussão. E Roger com sua energia ao cantar e ao girar o microfone, arremeça-lo no ar e puxa-lo de volta (coisa única de se ver). Infelizmente não achei nenhum video que mostre sua performance com toda a sua força, mas nos vídeos dá para ao menos se ter uma ideia...
          Porém The Who, mais propriamente Peter Towshend, desde o inicio impõe um estilo musical próprio em suas canções. Seu primeiro sucesso foi a faixa título My Generation em 1964. As letras do álbum contiam uma rebeldia e conflitos adolescentes, uma das canções do primeiro LP chama-se "I hope I die before I get old" ("Eu espero morrer antes de envelhecer"); "hummm...onde será que já vi isso antes??". Agressividade, sentimentalismo negativo à "sacal" vida cotidiana e visão pessimista quanto a envelhecer não seriam a escencia do.... Punk?
          Pois, é. Acho que eles deram uma forcinha para criar os futuros punks ingleses


          O segundo álbum foi o A Quick One (nos EUA chamou-se: Happy Jack), lançado em 1966. Esse álbum tem uma hisória curiosa, que determinou alguns dos futuros  passos do rock. Todas as músicas da banda até então eram curtas, como era costume na época, porém após finalizadas e gravadas todas as canções o lado B (vinil, estão ligados??) ainda tinha muito espaço, coisa de 5 min. Em entrevista Peter conta que o produtor pediu para que fizesse uma música daquele "tamanho", para finalizar o álbum. Peter desconcertado, confessou que não era capaz de criar uma música tão longa. Dizia ele que apenas criava uma composição, fazia um refrão, um pequeno solo e finalizava música, com no máximo 3:00 minutos, como era comum na época. Então o produtor perguntou: Se você não pode criar uma música de 5 minutos, será que poderia criar uma história de 5 minutos?" Aquilo fez sentido para Peter que criou o que eles chamaram de mini-ópera intitulada "A Quick One, While He's Away", uma história cantada (e uma música longa. Pelo jeito eles também ajudaram com o rock progressivo...). Aquilo foi apenas percussor do que ainda estaria por vir. Após fazer um álbum conceitual, o "The Who Sell Out" em 67 onde a banda simulava estar em uma estação de rádio (com comercias e tudo), eles criaram um álbum que mudaria o rumo do rock: Tommy, a Ópera Rock
          Um álbum inteiro que conta uma historia por meio de canções... de Rock.
          De Rock!!
          Nunca tinha sido feito algo assim. A idéia foi repetida por várias bandas, incluindo o Pink Floyd uma década depois com The Wall.





         Tommy conta a história de um garoto que fica cego, surdo e mudo, mas que "joga muito pinball". Torna-se o campeão mundial e descobre que suas incapacidades são capazes de conduzi-lo a um patamar elevado de conscientização da realidade física e espiritual (ei, eram os anos 60, lembra da contra-cultura de Paz e Amor, elevação da conciência, e tal?), transformando-o numa espécie de guia-espiritual-rock-star entre as pessoas pelo mundo. Canções únicas que simplismente ficam marcadas na sua cabeça. Melodias distintas e letras por vezes visionárias, por vezes ousadas.O universo musical e ideológico criado por The Who em Tommy é algo inigualável, tanto que anos depois virou um filme com participação de varias personalidades famosas como Jack Nicholson, Tina Turner, Eric Clapton e Elton Johnn (a banda atuou no filme também, Roger faz o papel de Tommy) e gerou também um musical de sucesso com turnes mundiais. Todas as músicas são ótimas, mas minhas preferidas são a Overture, 1921, Pinball Wizard, Go to the Mirror, I'm Free, We're Not Gonna Take It.

          Parecia que a banda havia atingido seu ápice e que jamais criaria uma obra completa que se comparasse em qualidade. Até eles lançarem o álbum seguinte, The who's Next de 1971. Aclamado por muitos fãs como o melhor álbum da banda (eu fico na dúvida entre os dois). Não se trata de outra ópera, nem uma idéia inovadora, mas com certeza foi um álbum conceitual para o rock. Já começa com o complexo arranjo no sintetizador de Baba O'Riley logo após o chiado da agulha que segue pelo vinil ótima musica após a outra até recomeçar novamente no lado B. Excelentes canções estão nesse álbum que finaliza com a preferia de muitos Won't Get Fooled Again. Na primeira nota do sintetizador já se reconhece a música... simplismente incrível.




          The Who continuou a criar bons álbuns como Quadrophenia de 73. Outra ópera, dessa vez sobre um jovem com múltiplas personalidades (também virou filme). The Who by Numbers (1975) e Who Are You (1978) Foram os últimos álbuns lançados com Moon na batera que morreu de overdose acidental de remédio contra o alcoolismo (que ironia não. Antes continuasse alcoólatra). Sua última noite foi junto de Paul e Linda McCartney. Após irem a uma pré-estréia no cinema, Keith e sua namorada foram para um apartamento emprestado onde Keith faleceu dormindo (curiosamente nesse mesmo apartamento, Cass Elliot do The Mamas and The Papas falecera 4 anos antes. Macabro...). A banda continuou a criar por algum tempo, mas sem Moon pra mim não é bem The Who, assim como não seria se outro integrante morresse. O que veio a acontecer no dia 27 de junho de 2002 quando John Entwistle morreu por problemas cardíacos após consumir cocaína.


          The Who para mim hoje, são uma dupla de 4 integrantes.



          Bem, escrevi muito mais do que de costume, mas para quem teve saco para me aturar posto algumas músicas mais conhecidas da banda em apresentações e clipes, alem de cena do filme Tommy com participação de Elton John, mas acho que deu para mostrar o quão importante essa banda é para o rock e para mim que cresci ouvindo The Who's Next domingos a tarde na bolacha do meu pai. Espero que gostem tanto (ou quase) quanto eu desses ilustres, e nem tão, desconhecidos.


Brenoi





Roger e Peter









"My Generation" - Álbum My Generation
Retirado do documentario sobre a banda The Kids are Alright que eu recomendo.






"I Can't Explain" - Álbum My Generation






"Overture" - Álbum Tommy







"Pinball Wizard" -  Álbum Tommy






"Go to the Mirror" - Álbum Tommy






"Baba O'Riley" - Álbum The Who's Next



 

  "Behind Blue Eyes" - Álbum The Who's Next





"5:15" - Álbum Quadrophenia






"Love Reign O'er Me" - Álbum Quadrophenia






"Barbara Ann" (cover) - Retirado do documentario The Kids Are Alright






"Who Are You" - Álbum Who Are You




 

E para fechar:

"Won't Get Fooled Again" - Álbum The Who's Next










No Woodstock


























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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Eraserhead - Um Bate-Papo Entre o Bizzaro e o Confuso





          Uma vez uma amiga de Face participava de uma daquelas brincadeiras em que cada dia você tem que postar algo diferente sobre algum tema, no dela tinha que se apresentar um filme diferente com determinadas caracteristicas, tipo: Filme de comédia que você não achou graça, filme romântico que você mais gostou, drama que mais chorou, etc. No dia que ela deveria dizer o filme que ela não entendeu nada ela postou o Matrix Revolutions. Bem, Matrix Revolutions é realmente complicado de se entender. Tem que se levar muito em conta as duas primeiras partes para compreende-lo como um todo. Além é claro das simbologias envolvidas nos filmes. Porém se eu tivesse que dizer qual foi o filme que eu não entendi absolutamente nada eu diria sem a menor dúvida que é o EraserHead de David Lynch ("O Homem Elefante", "Veludo azul", "Coração Selvagem").
         Lançado em 1977, ele foi escrito e dirigido por Lynch, e é algo simplismente sem pé nem cabeça (só tem cabeça no nome mesmo). O longa soa como se o expressionismo alemão, o surrealismo cinematografico e os filmes B de monstros alienígenas dos anos 50 sentassem num bar para trocar umas ideias já meio bêbados.

          Geralmente num tradicional filme "confuso", chega em certo momento em as peças começam a se encaixar e as coisas começam a fazer sentindo, nem que seja na cena final! Mas EraserHead tem uma sequência de acontecimentos que, embora possuam alguma ligação com as cenas anteriores, colocam mais elementos sem sentido. O espectador busca a compreensão sobre o filme mas só encontra mais confusão. Como alguém que se afoga no fundo do mar e nada, braçada após braçada em busca da superfície que nunca chega. Pior, como se não saísse do lugar.
         Visualmente o filme é interessante e por vezes bizarro. O roteiro surrealista segue bem ao estilo diferenciando-se ao incluir uma boa dose dos já sitados Filmes B. A direção cumpre bem a intenção de apresentar estilos diferentes em um único longa, fazendo-o sinistro e interessante.
         Estranho, bizarro, sem nexo algum.
         Um filme recomendado, mas só para quem tem estomago forte. Porque é bem difícil de digerir a proposta do longa.































































E você? Entendeu esse filme??


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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Celso Blues Boy




                  Ontem, 06 de Agosto de 2012, faleceu um dos músicos mais influentes em seu estilo. Celso Blues Boy tornou-se referência no blues explorando técnica e melodia, tocando corações e cativando uma geração de fãs. Embora, adepto do blues, gênero musical estadunidense, nunca abriu mão de compor e cantar em português. Sempre será lembrado por guitarristas, blueseiros, brasileiros, por todos. Pois todos têm um motivo para admirá-lo. A estrela de Celso Blues Boy é como sua música: eterna.



 IVAN LIMA
















'Aumenta Que Isso a  Rock N Roll'








'Tempos Difíceis'








Celso Blues Boy e BB King   
'Mississipi'








'Amor Vazio'








'Brilho da Noite'









BB King e Celso Blues Boy no Brasil













          Fica aqui o nosso Adeus a esse artista. Obrigado por compartilhar conosco sua arte.

         Valeu.



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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dain Fagerholm

         

         Passeando por aqui e ali na net, encontrei o trabalho desse artista plástico de Seattle que gosta de usar esferográficas como instrumento de trabalho e aplicar um pouco de manipulação digital nas imagens criadas para dar efeito 3D em gifs criados a partir das imagens. O resultado é muito legal.

     
Blog do artista: http://dainfagerholm.blogspot.com.br/
























































Imagens sem o tratamento digital.



















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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Akira - O Filme




          Dentre os animes mais interessantes (e geralmente eles são no mínimo interessantes) está aquele que eu considero o clássico dos clássicos, aquele que escancarou as portas do mundo para as animações japonesas: Akira.
          O nome forte já aguça a imaginação, não?

          Bem, aguçou a minha. Eu devia ter apenas uns 7 ou 8 anos quando eu vi um comercial do longa na TV. Lembro apenas que era uma sequência rápida de imagens do filme com um homem dizendo: "Se você acha que desenho é coisa de criança, você ainda não viu....
 ...Akira!"
          E finalizava com um motoqueiro deslizando sua moto de lado no meio da rua.
          Pronto. Tesão imediato em ver o filme. Porém, aquele comercial foi visto pelos meus olhos apenas uma, talvez duas vezes. Nem sabia se era no cinema que estava passando ou se era para alugar na locadora. Sabia apenas que aquele filme devia ser foda. Comentei com um colega da mesma idade e ele me disse que Akira era uma revistinha e não um desenho. Não entendi nada, afinal ele disse que um primo comprava as revistas e tudo, mas eu tinha certeza de eu ouvi a palavra "desenho" no comercial.
          A dúvida ficou e o tempo passou, levei quase 9 anos para ouvir falar em Akira novamente. Um colega de sala com quem eu voltava de ônibus as vezes, um dia disse que iria alugar Akira na locadora perto da casa dele. "Akira?" disse eu. O cara confirmou e então confessei que eu sempre quis ver o filme.
O cara disse que já tinha alugado mais de 9 vezes e resolveu fazer uma cópia pra ele.
- Se quiser eu faço uma pra você.


😀😀😀

          Fomos ate a locadora e depois na casa do amigo. Vi só o comecinho do filme. O sujeito já tinha as falas de cor. No dia seguinte trouxe uma fita virgem para ele me fazer o favor de fazer uma cópia. Vendo em casa, com uma qualidade duvidosa, cores fugindo, matiz alterando, eu entendi o porque de alugar para ver tantas vezes. Era simplismente o melhor desenho que eu já tinha visto. Melhor que muita animação da Disney (em 2 ou 3D). E entendi também o porque de não ser coisa de criança. Cenas pesadas ele quase não tem, mas é tão complexa a idéia e conceito do filme que eu tive que ver umas 4 vezes para finalmente dizer "Entendi", mas cada vez que eu vejo de novo eu digo "ah, agora eu realmente entendi mesmo", porque a compreensão aumenta (esta ai outro motivo para se ver tantas vezes: conseguir entender)


          Sobre a dúvida se Akira é desenho ou HQ (anime ou mangá no caso) a resposta é bem simples: como muitas séries em HQ japonesas, resolveram adapta-la para o video. Hoje é uma charada fácil de se matar, com exemplos como Cavaleiros do Zodíaco, Naruto, Yo Yo hakusho, Dragon Ball, mas na época não havia essa invasão cultural japonesa ainda.



Crítica

          Bem, sobre o filme: Escrito e dirigido pelo seu criador Katsuhiro Otomo, o filme é uma obra-prima ímpar. Poucos são as animações que possuem sua qualidade artística ou enredo tão intrincado e envolvente. Possue uma técnica de desenho que fascina enchendo os nossos olhos, especialmente se lembrarmos que ele foi praticamente todo feito a mão. É muito bem conduzido sem deixar o espectador bocejando nem nos momentos mais "cabeças"  (é nesses que você tem que prestar ainda mais atenção para entender tudo, se piscar... fica boiando). Em poucos minutos de filme, Otomo já ambientaliza o espectador numa mega metrópole futurística estilo Blade Runner com seus cidadãos descontentes e um governo de tendencias ditatoriais desenrolando a trama com calma dando tempo para o espectador acompanhar tudo sem pressa, revelando a eles e aos personagens pouco a pouco o segredo sobre o que é Akira.


          Outro elemento digno de nota no longa é a sua trilha sonora. Composta pelo grupo japonês Geinoh Yamashirogumi especialmente para o filme, ela transita entre corais de vozes, tambores tradicionais Indonésios e sintetizadores dando uma dimensão única ao filme. É tão marcante que assim como as imagens e o enredo, são um elemento crucial para o longa (destaque para a música durante os ataques de Tetsuo e para as cenas das memórias no final do filme).


          O filme de ficção cientifica estilo cyberpunk já te prende na primeira cena, deixando o espectador perplexo e confuso. E vai ser assim ate o final do filme, não tem jeito. O roteiro se agarra nos temores que o Japão ainda possue de uma destruição em massa catastrófica e eminente, como um novo ataque atômico, e na rebeldia de seus jovens seguindo contra as suas tradições e disciplina padronizada e enclausurante, tornando-se incontroláveis. O longa une então esses dois temores em um só elemento. A sequência de perseguição de motos no início empolga (e ate arrepia quem já é fã) deixando um gostinho de quero mais. E o final é simples porém completo, como uma reticencia conclusiva. Já devo ter visto pelo menos umas 30 vezes e como meu amigo que me presenteou com uma cópia dessa preciosidade cinematográfica, já tenho diálogos decorados na cabeça.
Um filme sempre recomendado, especialmente para quem curte um cult (bem) cabeça.


Brenoi



Obs: Comenta-se há anos um remake da animação em filme mesmo. A Warner tem como um dos seus projetos prioritários. Porém o elenco não esta em nada definido. Kaneda pode ser interpretado por Keanu Reeves ou James Franco dependendo da fonte. Não sei bem se algum dos dois seria uma boa escolha para interpretar um adolescente rebelde de 16 anos.
Bem, não sou um grande fã das adaptações no cinema americano. Espero que façam jus a grandiosidade do filme.













  



















"Se você nunca quis ter essa moto, você ainda não viu...

AKIRA!"
































































Sonho de consumo dos fãs.

































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